Grandes Times: o Atlético Nacional de 2014-2016


Um time que virou exemplo de grandeza, dentro e fora dos gramados. Assim podemos definir o Atlético Nacional do triênio 2014-2016. Ainda sob o comando de Juan Carlos Osório, a equipe chegou na final da Copa Sul-americana de 2014, quando perdeu para o River Plate, e dois anos depois, já com Reinaldo Rueda no comando, conquistou a Libertadores da América, também abrindo mão do título da Copa Sul-americana, após o acidente com o avião da Chapecoense, num gesto extremamente grande.

O estilo de jogo baseado no sistema assimétrico e posicional de Juan Carlos Osório, fez do Atlético Nacional uma equipe extremamente competitiva, dominante na Colômbia, de boa campanha na Libertadores, e vice-campeã da Copa Sul-americana 2014, após perder a grande final para o River Plate, que em 2015, se sagraria Campeão da Recopa e da Copa Libertadores da América, além de vice-campeão do Mundial de Clubes. Ainda em 2015, o técnico Juan Carlos Osório deixou o comando da equipe, e Reinaldo Rueda assumiu o seu lugar. O novo comandante manteve as bases táticas, e fez apenas alterações mínimas, até por conta das perdas nas janelas.

Em 2016, o Atlético Nacional foi imponente na Copa Libertadores. Após um começo arrasador, eliminou o Huracan nas oitavas, o Rosário Central de Coudet nas quartas-de-final, o São Paulo na semifinal, e bateu o Independiente del Vale na grande final, na primeira decisão Merconorte da história da história do torneio. O time ainda chegou na final da Copa Sul-americana, abrindo mão da taça após o acidente com o avião da Chapecoense, e foi eliminado nas semifinais do Mundial de Clubes pelo Kashima Antlers, não tendo o seu sonhado jogo contra o Real Madrid.

Em 2017, o Atlético Nacional perdeu várias peças, inclusive o técnico Reinaldo Rueda, logo após a conquista da Recopa Sul-americana, contra a própria Chapecoense. Também perdeu hierarquia, mesmo que como clube, siga sendo forte.


Time-base: Armani; Bocanegra, Davinson Sánchez, Alexis Henríquez e Farid Díaz; Mejía, Alejandro Guerra (Cárdenas), Diego Arias e Macnelly Torres; Berrío, Marlos Moreno e Miguel Borja. Técnico: Reinaldo Rueda.