Um time que resgatou a força de um Gigante. Assim podemos definir o River Plate de 2014-2015. Treinado por Marcelo Gallardo, o time Milionário cansou de levantar taças, apenas três anos depois de cair para a "B" Nacional, a Segunda Divisão argentina, naquele que é o maior fracasso da história do clube.
Se administrações ruins levaram o River Plate à Segunda divisão, boas administrações, somadas à um ótimo trabalho de base, levaram o clube de volta ao topo. Durante o primeiro lustro da década, o River Plate revelou muitos nomes, como Erik Lamela, Manuel Lanzini, e Rogelio Funes Mori, além de pescar nomes em ascensão no mercado. Com várias vendas, fez caixa, e foi se reforçando bem. O comando do presidente Rodolfo D'Onofrio reconstruiu o River como uma equipe forte. Jogadores importantes chegaram, como Teo Gutierrez e Carlos Sanchez, somados à bons valores da base, como o supracitado Funes Mori, e Kranneviter. Além disso, o técnico Marcelo Gallardo, outrora um meia de atuações espetaculares com a camisa do clube, também deu ótimas bases táticas à equipe. Jogadores eram vendidos, outros eram contratados, mas se mantinha uma base em todo o trabalho, e havia um modelo de jogo.
Assim, o River Plate voltou a ser um Papão de títulos internacionais, além de levantar taças em casa. Conquistou com Gallardo duas Copas da Argentina, um argentino em 2014, e uma gama de taças sul-americanas. Ainda em 2014, o River Plate foi campeão da Copa Sul-americana, vencendo Boca Juniors na semifinal, e o Atlético Nacional, da Colômbia, na grande decisão. Mas, 2015 foi realmente, um ano histórico. Logo no começo dele, o River superou o San Lorenzo, e se sagrou campeão da Recopa Sul-americana. Depois, fez uma saga tremenda na Libertadores. Para reforçar a base forte, veteranos chegaram, como Lucho Gonzalez, Aimar e Saviola, trazendo a experiência necessária.
Na fase de grupos, o River teve problemas com San José, Tigres e Juan Aurich, mas avançou atrás do Tigres, com a pior campanha entre os 16 finalistas. Nas oitavas-de-final, fez o clássicos contra o Boca Juniors, e após uma vitória por 1 a 0, em casa, na ida, um produto quimíco forte, paralisou o jogo de volta na Bombonera, causando a eliminação do Boca.
Nas quartas-de-final, o River perdeu o jogo da ida para o Cruzeiro em Buenos Aires, mas na volta, num lotado Mineirão venceu por 3 a 0. Na semifinal, o River Plate eliminou o Guarani, do Paraguai, que por sua vez, antes, eliminou Corinthians e Racing. Na ida, no Monumental, o River venceu por 2 a 0. Na volta, um empate colocou o Gigante argentino na final.
A final foi contra o Tigres, do México, que tinha Gignac, como grande estrela. Na ida, o River segurou um empate sem gols no Universitário, mas no Monumental foi forte. Alário, de cabeça, abriu o placar para o River, após uma grande jogada de Vangionni. Depois, Sanchez cobrou pênalti para ampliar, e Funes Mori fez o 3 a 0, para dar o terceiro título de Libertadores ao River Plate.
No finalzinho do ano, foi vice-campeão do Mundial de Clubes, perdendo a final para o Barcelona, de Lionel Messi, Luís Suárez, Neymar, Iniesta, e companhia. E em 2016, manteve Marcelo Gallardo, apesar do assédio, para seguir forte, e levantando troféus.
Em 2018, o River PLate voltou a conquistar a Libertadores, batendo o Boca Juniors na final, e em 2019, perdeu a final da competição, de virada, para o Flamengo, com gols no final do jogo, após ter eliminado o Boca na semifinal. Contudo, a maior parte da base do time do começo do ciclo já havia deixado Buenos Aires.
Em 2018, o River PLate voltou a conquistar a Libertadores, batendo o Boca Juniors na final, e em 2019, perdeu a final da competição, de virada, para o Flamengo, com gols no final do jogo, após ter eliminado o Boca na semifinal. Contudo, a maior parte da base do time do começo do ciclo já havia deixado Buenos Aires.
Time-base: Barovero; Mayada, Jonatan Maidana, Funes Mori e Vangioni; Carlos Sánchez, Ponziom Kranevitter e Bertolo; Cavenaghi e Lucas Alario. Técnico: Marcelo Gallardo.
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