A grande final da UEFA Champions League 1993-1994, reuniu, em Atenas, duas equipes muito importantes para a história do futebol mundial. De um lado, o Barcelona de Johan Cruijff, do outro, o Milan que era treinado por Arrigo Sacchi, mas que já tinha sido assumido por Fabio Capello. O jogo ocorreu no dia 18 de maio de 1994, no Estádio Olímpico de Atenas.
O Milan impôs, desde o começo de jogo, uma pressão forte com seus atacantes na saídas de bola do Barça, que não conseguia ligar seu jogo entre meio e ataque por baixo. Stoichkov, Romário, e Begiristain ficaram isolados na frente, e ou voltavam na base da jogada, ou nem recebiam. Guardiola era bem marcado na saída de jogo, assim como Nadal e Ronald Koeman ao seu lado, e Bakero e Amor, mais na frente. Michael Laudrup ficou de fora do jogo, pois a UEFA permitia apenas três estrangeiros por time.
O Milan, mesmo sofrendo com lesões, conseguia pressionar na frente e cortar linhas de passe atrás. Rijkaard, havia sido vendido ao Ajax, Gullit ido para a Sampdoria, e Van Basten sofria com uma lesão no tendão de Aquiles, que lhe acabou com a carreira. Costacurta e Baresi também eram castigados, e Lentini, apresentava problemas físicos. Assim, Capello mandou ao campo Boban, Desailly e Savicevic, que era a aposta do time. Se antes os apoios de van Basten eram a aposta, agora suas rupturas eram o forte do Milan, que deixou fora do XI, o romeno Raducioiu, o holandês Brian Laudrup, e o francês Jean-Pierre Papin.
O Milan, com a bola, jogava muitos pelos lados, e com lançamentos longos, buscando rupturas dos homens de frente. Depois, subia a marcação. Boban era destaque, e Massaro, marcou dois gols antes do intervalo, após jogadas de Savicevic e Donadoni pelos lados.
No começo do segundo tempo, Savicevic fez um golaço, encobrindo Zubizarreta, para ampliar. Depois, Desailly fechou a conta, para abrilhantar uma goleada, inesperada, dada toda a qualidade blaugrana. Cruyff até tentou reagir com alterações, mas não conseguiu.
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