Grandes Times: o Barcelona de 2014-2017
A temporada 2014-2015 não começou da melhor maneira para o Barcelona. Ela ameaçou turbulências, mas no fim, pode ser perfeita. Diversas dúvidas sobre o trabalho de Luis Henrique e o seu relacionamento com peças chaves do elenco Culé, em especial Lionel Messi, colocavam em xeque a temporada do Barcelona. Uma derrota no Anoeta para a Real Sociedad, no primeiro jogo do ano de 2015, válido pelo Campeonato espanhol, parecia anunciar mais uma temporada sem títulos no Camp Nou. Mas entre Anoeta e Berlim, muita coisa aconteceu, para o Bem do barça.
O cargo de Luís Henrique foi colocado em perigo, mas uma vitória sobre o Atlético de Madrid, uma semana depois, foi o anúncio de que coisas melhores viriam pela frente. A classificação contra o Atlético de Madrid nas quartas de final da Copa do Rei da Espanha e a sequência de vitórias em La Liga, foram a prova de que o Barça estava preparado para os mata-matas da Champions, que chegaram em fevereiro.
A pressão existia, pois o Barça vinha de três temporadas decepcionantes. Sim, uma Liga e uma Copa do Rei é pouco, para quem se acostumou a ser referência e dominar o futebol na Europa. Se o tiki-taka, principal característica da equipe no auge do domínio, já era algo manjado, eram necessárias algumas mudanças. Coube a Luís Henrique, e sua competente comissão técnica, a execução delas.
Com o decorrer do trabalho, o Barcelona de 2014-2015 se tornou um time que sabe atacar com a posse, mas sabe jogar sem ela. O contra-ataque catalão, com o trio de ataque formado por Messi, Suárez e Neymar é fatal para qualquer equipe. Mesmo os gigantes Real Madrid e Bayern de Munique, sucumbiram perante o ímpeto do tridente. O time de Luis Enrique é muito mais direto que o de Guardiola era, e mesmo assim é capaz de repetir o que o inesquecível esquadrão de 2008-2011 fez.
Outra diferença deste Barcelona para o de Guardiola foi o uso da base. Se Guardiola usou sete jogadores de La Masía na Final da Champions de 2009, e em muitos momentos entrou em campo com dez canteranos e o Mascherano nas temporadas subsequentes, o Barcelona de 2014-2015 teve só três titulares formados em casa (Messi,
Iniesta e Busquets). Suárez e Neymar, dois dos principais jogadores da equipe, custaram fortunas aos cofres blaugranas. Para substituir Xavi, o Barcelona pensava em Fábregas ou Thiago, ambos jogadores da casa. Acabou vendendo os dois, e desembolsou € 18 milhões para tirar Rakitic do Sevilla. Rakitic virou uma peça chave neste time blaugrana. Um jogador que domina o campo na vertical e na horizontal, dando o tom do Barça de Luís Henrique. O substituto de Xavi, o maestro do grande Barcelona, não foi um jogador com todas as suas características, mas sim com a sua principal característica: a capacidade de coordenar bem o time em campo,e fazer com que o mesmo domine o adversário. Xavi ainda atuou por parte da temporada, sendo muito mais uma alternativa, do que um titular, e ao final da época, rumou ao Al Saad, do Catar.
O cargo de Luís Henrique foi colocado em perigo, mas uma vitória sobre o Atlético de Madrid, uma semana depois, foi o anúncio de que coisas melhores viriam pela frente. A classificação contra o Atlético de Madrid nas quartas de final da Copa do Rei da Espanha e a sequência de vitórias em La Liga, foram a prova de que o Barça estava preparado para os mata-matas da Champions, que chegaram em fevereiro.
Antes, o Barcelona teve de passar pela fase de grupos, onde esteve no grupo F, ao lado de Paris Saint-Germain, Ajax e Apoel. Conseguiu se classificar na primeira colocação, com 16 pontos, obtendo cinco vitórias e um empate. Depois de um primeiro turno morto, com vitórias em casa sobre Apoel e Ajax e uma derrota para o PSG na França, o clube culé embalou mesmo foi na segunda volta. A vitória sobre o Ajax em Amsterdã por 2 x 0, serviu para Messi igualar Raúl na artilharia histórica da Champions League, e no jogo seguinte, a goleada por 4 x 0 sobre o Apoel, com Hat-Trick do argentino, marcou a quebra da marca do lendário madridista. No último jogo da fase de grupos, o Barça decidiu a primeira colocação da Chave com o PSG, e com uma vitória de virada por 3 x 1, com gols dos três integrantes do trio MSN, mostrou que não estava na competição para brincadeiras.
Nas Oitavas-de-final, o sorteio colocou o Campeão Inglês Manchester City novamente no caminho do Barcelona. A classificação foi até mais tranquila do que no ano anterior, com duas vitórias, uma por 2 x 1 em Manchester e outra por 1 x 0 na Espanha, jogo que só não teve placar mais dilatado por conta da atuação fantástica do arqueiro Citizen, Joe Hart.
Nas quartas-de-final, o Paris Saint-Germain foi outro a aparecer novamente no caminho do Barcelona, fazendo parecer que as bolinhas da UEFA estão viciadas. Novamente o Barça não teve dificuldades para passar de fase, obtendo duas vitórias, primeiro por 3 x 1 em Paris, com show e dois golaços de Luis Suárez, depois por 2 x 0 no Camp Nou, com dois tentos de Neymar e um placar agregado de 5 x 1.
Na semifinal, o adversário do Barcelona seria o forte time do Bayern de Munique, e estava marcado um reencontro com Guardiola, um dos maiores jogadores e técnicos da história da agremiação Catalã. Na ida no Nou Camp, vitória do Barça por 3 x 0 , com os três gols sendo marcados nos 15 minutos finais. Nenhum torcedor Culé vai esquecer dos dois tentos de Messi, especialmente o segundo, quando ele entortou Boateng e o deixou caído no chão, para com uma cavadinha encobrir o goleiro Neuer. O terceiro gol, ainda contou com uma assistência genial do argentino. Na volta, na Alemanha, o Bayern até venceu por 3 x 2, mas o 5 x 3 no agregado colocou o Barcelona decisão, pela primeira vez na era pós-Guardiola.
A Final seria contra a Juventus, que após uma primeira fase com campanha apenas mediana, passou muito bem pelo Borussia Dortmund nas Oitavas, pelo Monaco nas quartas e pelo Real Madrid, nas semi-finais, naquela que foi uma das grandes surpresas do torneio.
Antes da final da Champions League, o Barcelona ainda conquistou a Liga espanhola, ultrapassando e superando na tabela o Real Madrid, com uma campanha arrasadora na reta final, e a Copa do Rei, batendo o Athletic Bilbao na grande decisão.
Iniesta e Busquets). Suárez e Neymar, dois dos principais jogadores da equipe, custaram fortunas aos cofres blaugranas. Para substituir Xavi, o Barcelona pensava em Fábregas ou Thiago, ambos jogadores da casa. Acabou vendendo os dois, e desembolsou € 18 milhões para tirar Rakitic do Sevilla. Rakitic virou uma peça chave neste time blaugrana. Um jogador que domina o campo na vertical e na horizontal, dando o tom do Barça de Luís Henrique. O substituto de Xavi, o maestro do grande Barcelona, não foi um jogador com todas as suas características, mas sim com a sua principal característica: a capacidade de coordenar bem o time em campo,e fazer com que o mesmo domine o adversário. Xavi ainda atuou por parte da temporada, sendo muito mais uma alternativa, do que um titular, e ao final da época, rumou ao Al Saad, do Catar.
O cargo de Luís Henrique foi colocado em perigo, mas uma vitória sobre o Atlético de Madrid, uma semana depois, foi o anúncio de que coisas melhores viriam pela frente. A classificação contra o Atlético de Madrid nas quartas de final da Copa do Rei da Espanha e a sequência de vitórias em La Liga, foram a prova de que o Barça estava preparado para os mata-matas da Champions, que chegaram em fevereiro.
Antes, o Barcelona teve de passar pela fase de grupos, onde esteve no grupo F, ao lado de Paris Saint-Germain, Ajax e Apoel. Conseguiu se classificar na primeira colocação, com 16 pontos, obtendo cinco vitórias e um empate. Depois de um primeiro turno morto, com vitórias em casa sobre Apoel e Ajax e uma derrota para o PSG na França, o clube culé embalou mesmo foi na segunda volta. A vitória sobre o Ajax em Amsterdã por 2 x 0, serviu para Messi igualar Raúl na artilharia histórica da Champions League, e no jogo seguinte, a goleada por 4 x 0 sobre o Apoel, com Hat-Trick do argentino, marcou a quebra da marca do lendário madridista. No último jogo da fase de grupos, o Barça decidiu a primeira colocação da Chave com o PSG, e com uma vitória de virada por 3 x 1, com gols dos três integrantes do trio MSN, mostrou que não estava na competição para brincadeiras.
Nas Oitavas-de-final, o sorteio colocou o Campeão Inglês Manchester City novamente no caminho do Barcelona. A classificação foi até mais tranquila do que no ano anterior, com duas vitórias, uma por 2 x 1 em Manchester e outra por 1 x 0 na Espanha, jogo que só não teve placar mais dilatado por conta da atuação fantástica do arqueiro Citizen, Joe Hart.
Nas quartas-de-final, o Paris Saint-Germain foi outro a aparecer novamente no caminho do Barcelona, fazendo parecer que as bolinhas da UEFA estão viciadas. Novamente o Barça não teve dificuldades para passar de fase, obtendo duas vitórias, primeiro por 3 x 1 em Paris, com show e dois golaços de Luis Suárez, depois por 2 x 0 no Camp Nou, com dois tentos de Neymar e um placar agregado de 5 x 1.
Na semifinal, o adversário do Barcelona seria o forte time do Bayern de Munique, e estava marcado um reencontro com Guardiola, um dos maiores jogadores e técnicos da história da agremiação Catalã. Na ida no Nou Camp, vitória do Barça por 3 x 0 , com os três gols sendo marcados nos 15 minutos finais. Nenhum torcedor Culé vai esquecer dos dois tentos de Messi, especialmente o segundo, quando ele entortou Boateng e o deixou caído no chão, para com uma cavadinha encobrir o goleiro Neuer. O terceiro gol, ainda contou com uma assistência genial do argentino. Na volta, na Alemanha, o Bayern até venceu por 3 x 2, mas o 5 x 3 no agregado colocou o Barcelona decisão, pela primeira vez na era pós-Guardiola.
A Final seria contra a Juventus, que após uma primeira fase com campanha apenas mediana, passou muito bem pelo Borussia Dortmund nas Oitavas, pelo Monaco nas quartas e pelo Real Madrid, nas semi-finais, naquela que foi uma das grandes surpresas do torneio.
Antes da final da Champions League, o Barcelona ainda conquistou a Liga espanhola, ultrapassando e superando na tabela o Real Madrid, com uma campanha arrasadora na reta final, e a Copa do Rei, batendo o Athletic Bilbao na grande decisão.
A Final da Champions
A Decisão da Liga dos Campeões da UEFA 2014–2015 aconteceu no Estádio Olímpico de Berlim, no dia 6 de Junho de 2015. A vitória culé começou a se desenhar logo aos quatro minutos. Messi recebeu pelo meio, e virou o jogo para Jordi Alba. O lateral tocou para Neymar, que viu Iniesta, que rasgou a área e tocou para o croata Ivan Rakitic, que de primeira não deu chances para Buffon e inaugurou o marcador.
O primeiro tempo continuou com o Barça atacando e com a posse de bola, criando situações de gol. A Juventus aos pouco foi se achando no jogo, e começou a ameaçar mais a meta do goleiro Ter Stegen.
Logo no começo do segundo tempo, aos 9 minutos, Marchisio fez uma jogadaça, e Tevez Tévez chutou forte no canto esquerdo de Ter Stegen, que espalmou a bola para a pequena área, onde estava Morata, que só teve o trabalho de tocar para as redes para empatar.
Quando a coisa parecia que ia ficar difícil para os Blaugranas, foi aí que apareceu o Hulk. Não o super-herói, nem o jogador do Zenit, mas sim o cara que quando a situação fica tensa, vira um monstro: Lionel Messi. Ele recebeu a bola em um contra-ataque, arrancou e chutou forte. Buffon chegou a defender, mas não impediu que no rebote, Suárez, no rebote, Suárez fizesse o 2 x 1.
Pouco depois, o Barcelona chegou a marcar com Neymar de cabeça, mas o árbitro Cuneyt Çakir, auxiliado por um dos árbitros de fundo, anulou o lance, indicando que a bola havia tocado na mão de Ney.
Piqué ainda teve a chance de ampliar logo depois, mas zagueiro, não teve intimidade com a bola para finalizar. Zagueiros, aliás, viraram todos os jogadores do Barça no final da partida, espantando até pensamento da Juve da área culé. Neymar, assistido por Suárez, fez o terceiro em um contra-ataque no finalzinho.
Restou esperar o apito Final, para o Barça soltar o grito de é campeão. Esta foi a quinta conquista de Copa dos Campeões/UEFA Champions League da equipe Blaugrana.
Messi, Neymar e Cristiano Ronaldo, terminaram a competição empatados na artilharia com 10 gols. No critério de desempate, assistências, o argentino levou a melhor, no entanto.
O Barcelona se tornava assim, o primeiro clube na história, a conquistar duas tríplices coroas. Já na temporada 2015-2016, conquistou a Supercopa da UEFA, batendo o Sevilla por 4 a 3, com o gol da vitória na prorrogação, mas perdeu a Supercopa da Espanha, levando 4 a 0 do Athletic Bilbao em San Mamés, e vencendo por 1 a 0 no Nou Camp. Em Dezembro, superou o Ganghzou Evergrande na semifinal, e fez 3 a 0 no River Plate, na decisão do Mundial de Clubes 2015, ficando com a taça. Nesta mesma temporada, o Barça ainda conquistou a Liga Espanhola, e a Copa do Rei, ambas pela segunda vez seguida, mas caiu nas quartas-de-final da Champions League, diante do Atlético de Madrid.
Em 2016-2017, o Barcelona também se sagrou campeão da Copa do Rei, mas não conseguiu ganhar nem a Liga espanhola, e nem a Champions, vendo os dois títulos ficarem com o Real Madrid. A queda na Champions League se deu para a Juventus, que perdeu para o Real na final. A temporada mediana para o padrão Barça pôs fim ao ciclo do técnico Luís Enrique no comando da equipe, e logo no começo da época seguinte, Neymar forçou uma venda para o PSG, se tornando o jogador de futebol mais caro da história, e colocando fim ao trio MSN. Depois, outros nomes como Mascherano e Iniesta também deixaram a Catalunha, deixando esvaziada uma equipe, que foi muito vitoriosa.Time-base: Ter Stegen (Bravo / Cillessen); Daniel Alves (Sergi Roberto), Piqué, Mascherano (Umtiti) e Jordi Alba (Mathieu); Sergio Busquets, Rakitic (Xavi) e Iniesta (Arda Turan); Messi, Suárez (Pedro / Alcácer) e Neymar (Rafinha). Técnico: Luis Enrique.
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