A Itália é finalista da Euro 2020. A Squadra Azzurra venceu nos pênaltis, nesta terça-feira em uma partida em que, levando em conta os 120 minutos, em nenhum momento foi melhor que a Espanha de Luis Enrique, nem mesmo depois de assumir a liderança no placar. Esta é uma realidade tão intensa como o futebol, em que felizmente, não se trata de méritos, mas sim de colocar a bola na rede mais vezes do que o rival e, nesse sentido, a Espanha voltou a sofrer da falta de força nas duas áreas.

A Espanha começou melhor o jogo. Dominou as ações, teve a bola, e empurrou a Itália para trás. O time de Mancini não conseguia reagir. O de Luis Enrique procurava muito as triangulações pelos lados do campo, aproximando lateral que sobe, meia que avança e ponta que abria. Pedri infiltrava e pressionava muito, enquanto Dani Olmo era o falso 9, que transitava entre as linhas, castigando muito Jorginho. Na base da jogada, Koke e Busquets distribuíam bem o jogo. A Espanha era claramente superior, mas faltava o gol. E ele só veio na segunda etapa, justamente para a Itália.

A Itália abriu o placar com Chiesa, aos 60 minutos de jogo, em um contragolpe, mas a Espanha empatou com Morata, aos 80 minutos, após uma tabela com Dani Olmo.



O empate persistiu na prorrogação, e a Itáloa acabou por vencer nos pênaltis, com Donarumma brilhando, antes de Jorginho fazer o gol decisivo.